Águas de Guapimirim como lugar de memória: trilhas praticadas e autorrepresentação
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v27i3.1445Palavras-chave:
Memória, Narrativa Autobiográfica, Patrimônio Cultural e Natural, Cidade, Guapimirim-RJResumo
O presente trabalho discute o patrimônio cultural/natural das cidades e a relação com as lembranças de seus habitantes. Apresento uma leitura histórica sobre as práticas, complexas, múltiplas, diferenciadas de apropriação dos lugares de memória de Guapimirim (RJ). Os lugares de memória, conforme conceito formulado por Pierre Nora (1993), são espaços materiais e simbólicos, onde a história é representada. O texto propõe um poder de conversa entre fotografi as e entrevista oral, partindo das lembranças e narrativas autobiográfi cas do entrevistado. Esse estudo traz à tona as expressões das subjetividades dos indivíduos e do coletivo na construção da história, problematizando discussões entre o individual e o coletivo, entre o público e o privado. Ao se trabalhar a partir das lembranças das pessoas anônimas (“comuns”) e dos monumentos não glorifi cados pela História ofi cial, agregam-se à memória social vozes muitas vezes dissonantes com a ordem vigente.
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