Esta é uma versão desatualizada publicada em 2020-12-23. Leia a versão mais recente.

A fábrica-mãe: cotidiano fabril e a construção da memória dos operários da Willys Overland de Jaboatão

Autores

  • Karlene Araújo Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1086

Palavras-chave:

Memória, Operários, Trabalho, Fábrica

Resumo


A fábrica norte americana Willys Overland construiu uma filial em Jaboatão- Pe em 1966. Homens e mulheres sem experiência de trabalho fabril foram empregados e a qualificação da mão de obra foi realizada dentro da fábrica. Este artigo analisa os relatos de memória dos operários da Willys de Jaboatão e a construção da ideia de uma fábrica-mãe para os seus operários. Nesses relatos de memória a Willys ganhou a forma de uma fábrica acolhedora, atenta í s demandas dos seus trabalhadores. Lembrada por ações assistencialistas e pelo fácil cotidiano de trabalho. Os discursos propagados pelos dirigentes da fábrica diziam de um operário feliz e satisfeito que nada tinha de reclamar. Entretanto, o diálogo com outros documentos, como processos trabalhistas, nos permite identificar as estratégias de exploração, disciplina e silenciamento adotadas pela Willys. Palavras-chave: Memória. Operários. Trabalho. Fábrica.

Biografia do Autor

Karlene Araújo, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco

Downloads

Publicado

2020-12-23

Versões

Como Citar

Araújo, K. (2020). A fábrica-mãe: cotidiano fabril e a construção da memória dos operários da Willys Overland de Jaboatão. História Oral, 23(2). https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1086