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A fábrica-mãe: cotidiano fabril e a construção da memória dos operários da Willys Overland de Jaboatão

Autores/as

  • Karlene Araújo Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1086

Palabras clave:

Memória, Operários, Trabalho, Fábrica

Resumen


A fábrica norte americana Willys Overland construiu uma filial em Jaboatão- Pe em 1966. Homens e mulheres sem experiência de trabalho fabril foram empregados e a qualificação da mão de obra foi realizada dentro da fábrica. Este artigo analisa os relatos de memória dos operários da Willys de Jaboatão e a construção da ideia de uma fábrica-mãe para os seus operários. Nesses relatos de memória a Willys ganhou a forma de uma fábrica acolhedora, atenta í s demandas dos seus trabalhadores. Lembrada por ações assistencialistas e pelo fácil cotidiano de trabalho. Os discursos propagados pelos dirigentes da fábrica diziam de um operário feliz e satisfeito que nada tinha de reclamar. Entretanto, o diálogo com outros documentos, como processos trabalhistas, nos permite identificar as estratégias de exploração, disciplina e silenciamento adotadas pela Willys. Palavras-chave: Memória. Operários. Trabalho. Fábrica.

Biografía del autor/a

Karlene Araújo, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco

Publicado

2020-12-23

Versiones

Cómo citar

Araújo, K. (2020). A fábrica-mãe: cotidiano fabril e a construção da memória dos operários da Willys Overland de Jaboatão. História Oral, 23(2). https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1086