A sirene que não toca: memórias sobre ruí­nas e desocupação de uma cidade mineradora

Autores/as

  • Andrea Casa Nova Maia universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Regina Helena Alves da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v22i2.961

Palabras clave:

Memória, Mineração, Desastre, Ruí­na

Resumen


Este artigo procura realizar uma reflexão preliminar sobre os caminhos da memória diante da catástrofe ambiental ocorrida nos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Paracatu de Cima, localizados no municí­pio de Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015. A partir da experiência do trauma do desastre, da destruição dos vilarejos, cobertos de lama tóxica, como se dá a construção social do espaço e do tempo pela população? A forma de luta principal dos moradores das cidades atingidas são ações de memória como chamam: textos, ví­deos, jornal, perfis e sites na internet como forma de fala - expressão, comunicação - aos que não sofreram o trauma e como forma de habilitar uma esfera pública onde podem incorporar suas narrativas silenciadas pela ação da empresa responsável que não reconhece a maioria deles como "atingidos" pelo desastre.

Biografía del autor/a

Andrea Casa Nova Maia, universidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento Historia, UFRJ

Regina Helena Alves da Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Departamento de Historia, UFMG.

Publicado

2020-01-29

Cómo citar

Maia, A. C. N., & Alves da Silva, R. H. (2020). A sirene que não toca: memórias sobre ruí­nas e desocupação de uma cidade mineradora. História Oral, 22(2), 58–73. https://doi.org/10.51880/ho.v22i2.961