A entrevista na História Oral: notas sobre intersubjetividade e relação historiador-depoente
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1204Palabras clave:
entrevista, intersubjetividade, historiador-depoenteResumen
A partir da minha pesquisa de doutorado intitulada Uma história toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1994-1990), publicada em 2019, procuro trazer diálogos do campo da Teoria da História e da Psicanálise para o campo da História Oral. Abordo temas como escuta efetiva, valorização da alteridade, processos identificatórios, subjetividade do historiador, ressignificação e memória no contexto das entrevistas e da análise das fontes transcritas. Se nos deparamos com o fato de que é impossível manter-se como sujeito neutro no processo da pesquisa e escrita histórica, de que maneira essas questões podem implicar na História Oral?
Citas
BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BARANGER M., BARANGER, W., MOM, J. M. (1988). The infantile psychic trauma from us to Freud: pure trauma, retroactivity and reconstruction. Int: Journal Psycho-Anal., 69, 1988.
BENSTOCK, Shari. The female self engendered: autobiographical writing and theories of selfhood. In: BROWNLEY, Martine Watson & KIMMICH, Allison B. Women and autobiography. Wilmington: Scholarly Resources Inc. 1999.
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, M. M. & AMADO, Janaina. Usos & abusos da História Oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1996.
______. Homo Academicus. Florianópolis: Editora da UFSC, 2013.
CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012.
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
FINK, Bruce. Fundamentos da técnica psicanalítica: uma abordagem lacaniana para praticantes. São Paulo: Blucher; Karnac, 2017
FORNA, Aminatta. Mãe de todos os mitos: como a sociedade modela e reprime as mães. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
FREUD, Sigmund. Extratos dos documentos dirigidos a Fliess. In: FREUD, Sigmund. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.
JENKINS, Keith. A história repensada. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2011.
KOFFES, Suely. Uma trajetória, em narrativas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001.
LAPLANCHE, Jean. Temporalidad y traducción – para um retrabajo de la filosofia Del tiempo. In: LAPLANCHE, Jean. La prioridad del outro em psicoanálisis. Buenos Aires: Amorrotu, 1996.
LIBERMANN, Zelig. Tempo, memória e ressignificação. In: Revista Brasileira de Psicoterapia. 15 (3), 2013.
LIBLIK, Carmem S. F. K. Uma história toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990). Curitiba: Ed. UFPR, 2019.
LORIGA, Sabina. O eu do historiador. In: História da Historiografia. n. 10, 2012.
MARTINS, Ana Paula. Memórias maternas: experiências da maternidade na transição do parto doméstico para o parto hospitalar. In: História Oral (Rio de Janeiro), v. 8, p. 61-76, 2005.
PERROT, Michelle.“Práticas da Memória Feminina”. In: Revista Brasileira de História, S.Paulo: Anpuh/Marco Zero, v. 9, n. 18, 1989.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 10, 1992.
PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho: algumas reflexões sobre a ética na história oral. In: Projeto História. São Paulo, n. 15, abr. 1997.
PROCHASSON, Christophe. Les jeux du « je »: aperçus sur la subjectivité de l’historien,. In: Sociétés & Représentations, v. 1, n. 13, 2002.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história ̶ fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010.
SMITH, Bonnie G. Gênero e história: homens, mulheres e a prática histórica. Bauru: EDUSC, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 História Oral
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
A revista História Oral é licenciada de acordo com a atribuição Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional). Dessa forma, os usuários da revista têm o direito de compartilhar livremente o material, copiando-o e redistribuindo-o em qualquer suporte e formato, desde que sem fins comerciais, fornecendo o crédito apropriado e não realizando mudanças ou transformações no material. Para maiores informações, ver: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR