“Não me sai da memória”: história oral e futebol no Vale do São Francisco

Autores/as

  • Francisco Demetrius Luciano Caldas Universidade Federal da Bahia-UFBA
  • Bruno Otávio de Lacerda Abrahão Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1188

Palabras clave:

Futebol amador, Juazeiro, Petrolina, Memória

Resumen


Nas décadas de 70 e 90, nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), ocorreu um tradicional torneio de futebol amador do Vale do São Francisco: o BAPE. O objetivo deste artigo é interpretar seus significados socioculturais através da oralidade de seus protagonistas. Por meio da história oral foi possível acessá-los a partir das narrativas de dois jornalistas e três jogadores que vivenciaram o BAPE. Por meio destas memórias foi possível ampliar a compreensão do evento revelando outras nuances sobre suas organizações internas, a gênese do torneio, a dinâmica das equipes na contratação dos jogadores, as narrativas pessoais, seus símbolos e rituais, a dimensão simbólica dessa experiência na vida dos protagonistas e suas percepções a respeito das razões que culminaram com o seu término. Isso nos permitiu reescrever nossa versão da história do mais tradicional torneio do futebol do Vale do São Francisco.

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Publicado

2021-09-30

Cómo citar

Caldas, F. D. L., & Abrahão, B. O. de L. . (2021). “Não me sai da memória”: história oral e futebol no Vale do São Francisco. História Oral, 24(2), 105–122. https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1188