A aprendência da escuta como insurgência epistêmica a partir das narrativas de uma mulher do sertão baiano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v25i2.1286

Palavras-chave:

aprendência, escuta, história oral, rebeldia, mulheres

Resumo


Nesse artigo analiso a importância de desenvolver uma escuta aprendente na pesquisa que desloque a/o pesquisadora/or do lugar de única/o sujeita/o produtora/or de conhecimento. A partir de uma pesquisa com História Oral para a construção da biografia de uma mulher do sertão baiano, problematizo as possibilidades de rebeldias epistêmicas, desde uma perspectiva feminista. Quais os limites e possibilidades de romper com as hierarquias na pesquisa, herdadas da ciência moderna? Como construir uma intervenção respeitosa quando estudamos a vida de uma pessoa? Como enfrentar o desafio da horizontalidade tendo sido formada/o por concepções de conhecimento eurocentrado, nas quais a hierarquia de saberes está no centro. Em diálogo com as Epistemologias do Sul e com os feminismos póscolonial e decolonial reflito sobre essas questões para pensar a construção de  insurgências epistêmicas que abram espaços para o agenciamento de sujeitas e sujeitos tidas/os como subalternas/os.

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Publicado

2022-12-15

Como Citar

Vasconcelos, V. N. (2022). A aprendência da escuta como insurgência epistêmica a partir das narrativas de uma mulher do sertão baiano. História Oral, 25(2), 13–30. https://doi.org/10.51880/ho.v25i2.1286