Espremeram tudo! Modernidade e tradição na memória de um ex-funcionário da Companhia Vale do Rio Doce
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v16i1.280Palavras-chave:
Companhia Vale do Rio Doce, disciplinarização, memóriaResumo
Este artigo discute o início do processo de disciplinarização da mão de obra na Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), empresa estatal criada em 1942 – voltada para a extração, transporte e exportação de minério de ferro –, atuante entre Minas Gerais e Espírito Santo. Para tanto, recorre à análise de uma entrevista realizada com um ex-funcionário que ingressou nos seus quadros antes da estatização. A hipótese defendida é a de que houve uma combinação de repressão política com o uso alternado de formas modernas e tradicionais de relacionamento entre a gerência e os empregados. A técnica utilizada foi a da história de vida, direcionada para hipóteses específicas a partir do ponto em que o curso de vida do indivíduo passa a tocar no objeto de pesquisa. Os pontos abordados envolvem a memória sobre os direitos trabalhistas dos ferroviários, o confronto entre comportamentos tradicionais e modernos na empresa e a elaboração de uma imagem positiva da firma, que apagou as contradições no seu interior.
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