“Foi tudo difícil viu, difícil e perigoso”: memória, trauma e esquecimento de um preso político da Operação Mesopotâmia (1971), em Porto Franco-MA

Autores/as

  • Wellisson Rafael Barros Silva Universidade Federal do Maranhão
  • Rogério Veras Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v27i01.1436

Palabras clave:

Memórias traumáticas, Silenciamento, Esquecimento, Ditadura Civil-Militar

Resumen


A Operação Mesopotâmia foi uma ação do Exército brasileiro realizada nas fronteiras entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins, na primeira quinzena do mês de agosto de 1971. A Operação tinha como objetivo levantar informações e reprimir movimentos sociais e partidos políticos oposicionistas da Ditadura civil-militar que se organizaram na região. Objetivamos compreender como ocorreram os processos de esquecimento e silenciamento por quem foi vitimado por essa ação. Servindo-nos dos recursos da História Oral, trazemos para análise uma entrevista com o camponês Messias Chaves, um dos presos políticos da Operação, dialogando teoricamente com os estudos sobre memórias traumáticas e do testemunho. Compreendemos, a partir deste caso, que o silenciamento sobre a Operação, bem como o seu rompimento, estão relacionados aos distintos contextos políticos após a redemocratização.

Biografía del autor/a

Wellisson Rafael Barros Silva, Universidade Federal do Maranhão

Mestre em Sociologia pelas Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Rogério Veras, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Mestre em Ciências Sociais pela
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor adjunto da UFMA.

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Fontes orais

CHAVES, Messias [82 anos]. [maio 2022]. Entrevistador: Wellisson Rafael Barros Silva. Porto Franco, MA, 11 maio 2022.

Publicado

2024-05-01

Cómo citar

Barros Silva, W. R., & Veras, R. (2024). “Foi tudo difícil viu, difícil e perigoso”: memória, trauma e esquecimento de um preso político da Operação Mesopotâmia (1971), em Porto Franco-MA. História Oral, 27(01), 28–49. https://doi.org/10.51880/ho.v27i01.1436