Desafíos metodológicos: prácticas espaciales en la historia oral
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v25i2.1256Palabras clave:
história oral, história do ensino do design, cartografia das territorialidadesResumen
Este artigo propõe estratégias metodológicas e a operacionalização de uma cartografia das territorialidades por meio da reconstrução de circuitos e práticas de espaços na constituição de sujeitos a partir da história oral, da construção de cartografias e da fotografia para ampliar narrativas. Primeiramente, buscamos descrever as bases conceituais que permeiam a construção da pesquisa. Autores como Bosi (2006), Meihy (2005), Simmel (1971), Magnani (2014) e Certeau (1994) estruturam a maneira de (re)construir as sociabilidades, os circuitos e as práticas de espaço dos(as) discentes. As cartografias seguem a premissa de Martín-Barbero (2002). As análises de conteúdo foram feitas por meio da codificação temática de Miles, Huberman e Saldaña (2014) e das imagens seguindo autores como Bourdieu (2003) e Martins (2008). Por fim, são narrados alguns episódios coletados a fim de explicitar como são descritas as circulações e espaços desses sujeitos em suas experiências de formação.
Citas
AGULHON, Maurice. Política, imágenes, sociabilidades: de 1789 a 1989. Zaragoza: Prensas de la Universidad de Zaragoza, 2016.
BARNES, John Arundel. Redes sociais e processo político. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo: Global Universitária, 1987. p. 159-194.
BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 13. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
BOURDIEU, Pierre. Un arte medio: ensayo sobre los usos sociales de la fotografía. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
CAVIQUIOLO, Suelen Christine. Os Trabalhos de Conclusão do Curso de Design de Produto da UFPR entre 1978 e 2000: design, tecnologia e sociedade. 2010. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – UTFPR, Curitiba, PR, 2010.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CORRÊA, Ronaldo de Oliveira. Narrativas sobre o processo de modernizar-se: uma investigação sobre a economia política e simbólica do artesanato recente em Florianópolis, Santa Catarina, BR. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) – UFSC, Florianópolis, SC, 2008.
DESLAURIERS, Jean-Pierre; KÉRISIT, Michèle. O delineamento de pesquisa qualitativa. In: POUPART, Jean et al. (Org.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 127-153.
DURAN, Marília Claret Geraes. Maneiras de pensar o cotidiano com Michel de Certeau. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 7, n. 22, p. 115-128, 2007.
EM EXTINÇÃO, os cursos seriados. Diário do Paraná, Curitiba, 4 mar. 1975. 2° Caderno. Disponível em: http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=761672&pagfis=103129. Acesso em: 25 jun. 2022.
FONTINELES, Claudia Cristina da Silva; SOUSA NETO, Marcelo de. Para além das margens: o Conjunto Habitacional Itararé e as remodelações dos espaços urbanos em Teresina (década de 1970). História Oral, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 191–216, 2020.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1990.
JARWOSKI. Conjunto Reitoria UFPR. Curitiba e Paraná em fotos antigas, 30 mar. 2018. Disponível em: http://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/2018/03/conjunto-reitoriaufpr. html. Acesso em: 17 jul. 2022.
KISTMANN, Virgínia Borges. Currículo da Plataforma Lattes. Brasília, 19 maio 2022. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/5890536420372224. Acesso em: 10 jul. 2022.
LAPERRIÈRE, Anne. Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. In: POUPART, Jean et al. (Org.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 386-435.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Circuito: propuesta de delimitación de la categoría. Ponto Urbe, São Paulo, n. 15, 2014.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Oficio de cartógrafo: travesías latinoamericanas de la comunicación en la cultura. Santiago: Fondo de Cultura Económica, 2002.
MARTINS, José de Souza. Introdução. In: MARTINS, José de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo: Contexto, 2008. p. 9-31.
MAUAD, Ana Maria. Usos do passado e história pública no Brasil: a trajetória do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (1982-2017). Historia Crítica, Bogotá, n. 68, p. 27-45, 2018.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História oral. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MILES, Matthew; HUBERMAN, Michael; SALDAÑA, Johnny. Qualitative data analysis: a methods sourcebook. 3. ed. Tucson: Sage Publications, 2014.
MILLARCH, Aramis. Designers & Programadores. Estado do Paraná, Curitiba, p. 4, 20 mar. 1975.
PEREIRA NETO, André de Faria; MONTENEGRO, Antonio Torres; MACHADO, Bárbara Araújo. História Oral no Brasil: uma análise da produção recente. História Oral, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 113-126, 2012.
SIMMEL, Georg. A sociabilidade. In: SIMMEL, Georg. Questões fundamentais da sociologia: indivíduo e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. P. 59-82.
SIMMEL, Georg. On individuality and social forms. Chicago: University of Chicago Press, 1971.
TRONCOSO, Alberto Del Castilho. La memoria histórica y los usos de la imagen. História Oral, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, 2011. Disponível em: https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/131. Acesso em: 25 jun. 2022.
VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose: Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 História Oral
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
A revista História Oral é licenciada de acordo com a atribuição Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional). Dessa forma, os usuários da revista têm o direito de compartilhar livremente o material, copiando-o e redistribuindo-o em qualquer suporte e formato, desde que sem fins comerciais, fornecendo o crédito apropriado e não realizando mudanças ou transformações no material. Para maiores informações, ver: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR