68, 50 anos depois: memórias de frei Oswaldo Rezende sobre a resistência da esquerda católica à ditadura militar

Autores/as

  • Gabriel Amato Bruno de Lima Pesquisador no Núcleo de História Oral da Universidade Federal de Minas Gerais (NHO/UFMG) e professor no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – campus avançado Três Corações. https://orcid.org/0000-0003-0655-4285
  • Miriam Hermeto de Sá Motta Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) https://orcid.org/0000-0003-1067-1425
  • Nelyane Santos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) https://orcid.org/0000-0002-2876-6126

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v24i1.1166

Palabras clave:

Dominicanos, 1968, Luta armada, Dever de memória

Resumen


Este texto compõe-se de uma apresentação de entrevista pública realizada com frei Oswaldo Rezende pelo Núcleo de História Oral do Laboratório de História do Tempo Presente da UFMG (NHO/LHTP), em 13 de dezembro de 2018, seguida de uma transcrição editada. Frei Oswaldo ordenou-se frade dominicano na década de 1960, quando também estudou Filosofia na Universidade de São Paulo (USP) e atuou em atividades de planejamento da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de luta armada. No dia do cinquentenário do AI-5, em contexto de retorno da extrema-direita ao poder e diante de uma plateia universitária, Oswaldo narrou suas lembranças do entorno de 1968, assumindo a tarefa com um senso de “dever” de memória para com as gerações mais jovens.

Biografía del autor/a

Gabriel Amato Bruno de Lima, Pesquisador no Núcleo de História Oral da Universidade Federal de Minas Gerais (NHO/UFMG) e professor no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – campus avançado Três Corações.

Gabriel Amato Bruno de Lima possui graduação em História e mestrado em História e Culturas Polí­ticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é professor no Instituto Federal do Sul de Minas - campus Três Corações e pesquisador do Núcleo de História Oral da UFMG. Atua principalmente nas áreas de História do Brasil República (história polí­tica, ditadura militar, juventude universitária, história das universidades) e História Oral (metodologia de pesquisa, memórias da ditadura, performance, narrativa).

Miriam Hermeto de Sá Motta, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em História, mestre em Educação, licenciada e bacharel em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG e pesquisadora do Núcleo de História Oral do Laboratório de História do Tempo Presente da UFMG.

Citas

Betto, Frei. Batismo de sangue: os dominicanos e a morte de Carlos Marighella. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

Santhiago, Ricardo. “Ele foi meu muro”: Liberdade artística e liberdade narrativa em uma metaentrevista pública. Revista Memória em Rede, v. 10, n. 18, 2018, p. 83-111.

Publicado

2021-06-23

Cómo citar

de Lima, G. A. B., Hermeto de Sá Motta, M., & Santos, N. (2021). 68, 50 anos depois: memórias de frei Oswaldo Rezende sobre a resistência da esquerda católica à ditadura militar. História Oral, 24(1), 337–356. https://doi.org/10.51880/ho.v24i1.1166