O clube como vocação: os sentidos da política nas fontes orais dos presidentes de futebol do Rio de Janeiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1164

Palabras clave:

Memória; História oral; Política esportiva; Presidentes de futebol; Rio de Janeiro.

Resumen


Estruturado com base em entrevistas de profundidade, este artigo se propõe a debater os significados da adesão dos dirigentes de futebol aos seus respectivos clubes. O texto busca discutir como os dirigentes pensam e praticam a política a partir de duas trajetórias representativas: Ângelo Chaves, presidente do Fluminense Football Club, e George Helal, presidente do Clube de Regatas do Flamengo. A literatura existente sobre o tema, entretanto, nunca se aprofundou nas trajetórias dos dirigentes esportivos e, em particular, na forma como eles ascendem no interior do quadro social dos clubes. Nos relatos, a política é representada como o sacrifício dos indivíduos em relação ao grupo. Essas narrativas contrastam com as representações cotidianas veiculadas nos meios de comunicação em torno dos dirigentes do futebol. As fontes orais ajudam a reconstituir a visão de mundo desses grupos, a maneira e a forma pela qual esses imaginam e pensam o fazer político.

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Publicado

2021-09-30

Cómo citar

Burlamaqui, L. G. (2021). O clube como vocação: os sentidos da política nas fontes orais dos presidentes de futebol do Rio de Janeiro. História Oral, 24(2), 141–155. https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1164