“Eu quero sair, eu quero curtir, eu quero ser eu”: memórias de velhos e velhas dissidentes
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v24i1.1151Palabras clave:
Testemunho, LGBTQIA , Velhices, Memória socialResumen
Recentemente, as velhices de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais entre outros dissidentes (LGBTQIA+) vêm adquirindo maior visibilidade, e, com isso, recebendo atenção da sociedade civil. Em paralelo, é possível observar também um atual contexto de empreendimentos pela memória política de pessoas LGBTQIA+, que buscam recuperar as histórias e as memórias desses agentes, sobretudo, no contexto de resistência e repressão da ditadura civil-militar brasileira. Tomando como ponto de partida este duplo contexto, composto tanto pela emergência desses
agentes como velhos LGBTQIA+, quanto pela interpelação deles e delas como testemunhas políticas da ditadura, este artigo busca indagar o lugar de agência nesses testemunhos. Para tanto, operamos uma análise dos testemunhos produzidos pelo Museu da Diversidade Sexual (MDS) de São Paulo, no marco do programa "Memórias da Diversidade Sexual".
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