A saga dos pitangueiros em terras da Companhia: retalhos e fragmentos da memória (Pernambuco, 1986)
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1095Palabras clave:
ENGENHO PITANGA – ZONA CANAVIEIRA DE PERNAMBUCO – OCUPAÇíO – LUTA PELA TERRA – MEMÓRIASResumen
Em fevereiro de 1986, trabalhadores ocuparam o Engenho Pitanga e compuseram o contexto de luta pela terra e abertura política em Pernambuco, tanto por sua repercussão quanto pelos seus múltiplos significados. Representaram uma ruptura radical com a política agrária e intensificaram a mobilização no campo, mas também na cidade. Adotaram discursos e práticas bastante ousados, levando sindicatos rurais, a FETAPE, a Igreja e outras entidades a se adaptarem e a juntarem esforços para apoiá-los. Alicerçado, sobretudo, em relatos orais e fragmentos de memórias, entrelaçados aos registros escritos, problematizo o conflito, ressaltando suas subjetividades, toda a complexidade em que esteve inserido, assim como sua relação com o retorno parcial í democracia. A atuação dos pitangueiros constituiu um passo significativo na dinâmica dos movimentos sociais e na busca pela reafirmação dos diretos civis e políticos. Das terras de Pitanga, ecoaram gritos de liberdade!
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