As piqueteiras: mulheres e participação política na greve metalúrgica de 1979 no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1065Palabras clave:
Mulheres, Gênero, Greve, Metalúrgicos, História OralResumen
Este artigo objetiva compreender a participação das mulheres trabalhadoras na greve da categoria metalúrgica do Rio de Janeiro de 1979, ocorrida ainda durante o regime militar brasileiro. A partir do uso da metodologia da História Oral, foram realizadas entrevistas com onze mulheres que fizeram parte ativamente desse movimento, as chamadas piqueteiras, como ficaram conhecidas. Os resultados da pesquisa apontaram a greve dos/as metalúrgicos/as de 1979 como um marco de retomada da mobilização massiva e pública da classe trabalhadora no estado do Rio de Janeiro, que teria seu ápice nos anos 1980. As mulheres que participaram da greve, além de terem composto o que seria o setor de apoio, atuaram diretamente nos piquetes que pararam as fábricas. Para isso, elas precisaram articular as ações do movimento sindical ao cuidado da casa e dos filhos, o que deu origem a estratégias próprias para garantir a efetividade dessa participação.
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