A atuação das quitandeiras de Minas Gerais nas economias de mercado e de autoconsumo a partir de 1930
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1042Palabras clave:
Quitandas, quitandeiras, Minas Gerais, trabalho por conta própria, trabalho domiciliarResumen
Em Minas Gerais, a palavra quitanda é utilizada para designar o conjunto da pastelaria caseira, composta por bolos, biscoitos, broas, rosquinhas etc. Quitandeiras são as mulheres que fazem e vendem quitandas artesanalmente. O ofício das quitandeiras abordadas nesse estudo caracteriza-se, principalmente, pelo trabalho por conta própria e domiciliar. No âmbito da História Econômica e da História Social, este artigo pretende compreender como acontece a produção de quitandas na economia de autoconsumo, assim como na economia de mercado. A metodologia utilizada foi a História Oral, tendo como arcabouço teórico os trabalhos de Fernand Braudel (1987, 2009), Ignácio Rangel (2012), Silvia Federici (2018), Paul Singer & Felicia Madeira (1973). As entrevistas de campo foram realizadas nos anos de 2013 e 2018, nas seguintes cidades mineiras: Congonhas, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Itaverava, São Brás do Suaçuí e Belo Horizonte.
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