Territory of affection: anti-racist female practices in the contemporary quilombos of Rio de Janeiro

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1209

Abstract


The current visibility of quilombola women is the starting point of this thesis that asks about feminine ways of doing politics, especially the anti-racist dimension of their practices.  The timeframe starts in the late 1980s, when the territorial rights of the descendants of quilombola communities were created.  The work focuses on the practices of quilombola women from Rio de Janeiro, who, in transmitting knowledge, strengthen the bonds between people and the territories they inhabit. These actions, understood as territories of affection, expand spaces of subjectivity through the shifting feelings provoked by racist, sexist and classist dispositifs that affect their bodies and territories.

References

ALMEIDA, Mariléa de. Territórios de afetos: práticas femininas antirracistas nos quilombos contemporâneos do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas e Filosofia - Programa de Pós-Graduação em História, Unicamp, Campinas, 2018.

ALMEIDA, Silvio Luiz de Almeida. Capitalismo e crise: o que o racismo tem a ver com isso? In: OLIVEIRA, Dennis (org.). A luta contra o racismo no Brasil. São Paulo: Fórum, 2017. pp 187-98.

ARRUTI, José Maurício et al. O impacto da covid-19 sobre as comunidades quilombolas. Informativos Desigualdades Raciais e Covid-19, Afro-Cebrap, n. 6, 2021.

BAGNO, Marcos. Mito nº 4. “As pessoas sem instrução falam tudo errado”. In: ______. Preconceito Linguístico: O que é? Como se faz? São Paulo: Loyola, 1999

BORGES, Rosane da Silva Racismo, crise e golpe: os desdobramentos da política contemporânea. In: OLIVEIRA, Dennis (org.). A luta contra o racismo no Brasil. São Paulo: Fórum, 2017. pp. 179-86

BÕSCHEMEIR, Ana Gretel Echazú. Natureza de Mulher, Marca de Mãe, Nome de Negra: identidades em trânsito e políticas do corpo na comunidade quilombola de Boa Vista dos Negros. Natal, 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes & AMADO, Janaína (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. pp.183-91.

CUNHA, Priscila Bastos. Entre o quilombo e a cidade: trajetórias de individuação de jovens mulheres negras. Niterói, 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense.

DEALDINA, Selma dos Santos. (Org) Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro: Jandaíra, 2020.

DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2008.

DELEUZE, Gilles. Sobre a diferença da ética em relação à moral. In: ______. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002. pp. 23-36.

ESPINOSA, Benedictus de. Ética: Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe: um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: ALEXANDRE, Marcos Antônio (org.). Representações performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Mazza, 2007, p. 16-21.

FOUCAULT. Preface in: Gilles Deleuze e Félix Guattari. Anti-Oedipus: Capitalism and Schizophrenia, New York, Viking Press, 1977, pp. XI-XIV.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996

FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: ______. Ética, sexualidade, política. 2a. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, pp. 264-87

GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Terra de Pretos, Terra de Mulheres. Terra, mulher e raça num bairro rural negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares, 1996.

HALE, Thomas A. Griottes: females voices from West Africa. Research in African Literatures, Bloomington, v. 25, n. 3, pp. 71-91, 1994.

HERNANDEZ, Leila Leite. O olhar imperial e a invenção da África. In: ______. A África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. pp. 17-44.

HARDT, Michael. Para que servem os afetos? Intersemiose – revista digital, Recife, ano IV, n. 7, p. 9-14, jan./jun. 2015.

HOOKS, bell. Healing Wounded Hearts. In: ______. Rock my soul: Black People and Self-Esteem. New York: Atria, 2003. pp. 1-20.

MARTINS, Leda Maria. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, Santa Maria, n. 26, jul./dez., pp. 63-81, 2016.

MATTOS, Hebe Maria; ABREU, Martha; SOUZA, Mirian Alves & COUTO, Patrícia Brandão. Relatório Antropológico de Caracterização Histórica, Econômica e Sócio-cultural do Quilombo de Santa Rita do Bracuí. Niterói: Universidade Federal Fluminense; Faculdade Euclides da Cunha, Incra-SRRJ, 2009.

NASCIMENTO, Abdias. O Quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. Petrópolis: Vozes, 1980.

NASCIMENTO, Beatriz Maria do. Por uma história do homem negro. Revista de Cultura Vozes, Petrópolis, n. 68, v. 1, 1974, p. 44, 1974.

NASCIMENTO, Beatriz Maria do. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. Afrodiáspora, São Paulo, ano 3, n. 6/7, pp. 41-9, 1985.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

RIBEIRO, Ana Maria Motta. Desagriculturalização. In: MOTTA, Márcia (org.). Dicionário da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. pp. 158-63.

SILVA, Allyne Andrade e. Direito e políticas públicas quilombolas. Belo Horizonte; São Paulo: D’Plácido, 2020.

SILVA, Givânia Maria. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. Dissertação (Mestrado Políticas Públicas e Gestão da Educação) — Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2012.

SODRÉ, Muniz.O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Vozes, 1988.

VIEIRA, Priscila Piazentini. Foucault e a vontade de transformar radicalmente a existência. Revista Ecopolítica, São Paulo, n. 7, v. 2, set./dez., pp. 60-75, 2013.

Published

2021-09-30

How to Cite

Almeida, M. (2021). Territory of affection: anti-racist female practices in the contemporary quilombos of Rio de Janeiro. História Oral, 24(2), 293–309. https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1209