Espaços culturais de Teresina-PI: cotidiano, memórias e sociabilidades (décadas de 1980 e 1990)
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v22i2.939Palavras-chave:
Espaços culturais, Sociabilidades, Teresina, História e memória, História e cidade.Resumo
O texto aborda a história recente da cidade de Teresina, capital do Piauí, tendo como objeto de estudo as sociabilidades e sensibilidades urbanas em espaços culturais da referida urbe, nas décadas de 1980 e 1990. Analisa as práticas sociais desenvolvidas nesses ambientes, por artistas teresinenses, interpreta a forma como esses artífices se relacionavam com os locais indicados e, avalia a importância desses espaços culturais para os artistas da cidade. Os sujeitos da pesquisa foram os artistas locais, com destaque aos atores, músicos e literatos, que vivenciaram os espaços culturais da cidade de Teresina no referido período. O campo temático da pesquisa se enquadra na história das cidades, na perspectiva da Nova História Cultural, que concebe a cidade como um problema e um objeto de reflexão, onde se pode trabalhar com o imaginário urbano, fazendo análises de discursos e imagens de representação da cidade, que refletem espaços, atores e práticas sociais. A narrativa foi construída com base em variadas fontes, que incluem jornais, crônicas e relatos orais. A análise dessas fontes e a discussão sobre memória e história oral contou com o aporte teórico de Ecléa Bosi (2003), Sônia Freitas (2002), Verena Alberti (2004) e Alessandro Portelli (2016). O trabalho apontou a Feira Popular de Arte, o Teatro de Arena, o Verdão e o Auditório Herbert Parentes Fortes, como significativos espaços de produção e consumo artístico para um público heterogêneo. Indicou as práticas sociais de notívagos, nos bares da cidade – tais como o Bar do Cuspe, o Sachas Bar, o Green Bar, o Zeus, o bar Elis Regina e o bar Nós e Elis – que tinham como elemento comum a frequentação de artistas, no palco e/ou na plateia. Mostrou que os principais espaços culturais de Teresina estavam localizados na região central da cidade. Salientou ainda que alguns jovens, especialmente aqueles ligados, direta ou indiretamente í s artes, após a socialização no centro desta urbe se destinavam í Zona Leste da capital para completar a noite no bar "Nós e Elis".
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