Nas ruas com as baianas de acarajé: desafios, lutas e representatividade

Autores

  • Debora Simões de Souza Mendel Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Baianas de acarajé, Salvador, Associação das Baianas de Acarajé, Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro, Patrimônio, Identidade

Resumo


Em 2004, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artí­stico Nacional (Iphan) registrou o ofí­cio das baianas de acarajé como patrimônio cultural do Brasil. Trata-se de um marco no processo de reconhecimento dos modos de saber fazer de um grupo de mulheres. Este artigo tem como objetivo discutir a relação entre as baianas de acarajé e as instituições í s quais elas estão associadas enquanto categoria. Para tanto, observa-se a criação e os principais objetivos e dilemas da Associação das Baianas de Acarajé (Abam) e da Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro (Fenacab). Também são mapeados os modos e as formas como as baianas de acarajé se relacionam com as duas entidades, por meio da análise de documentação oral (entrevistas) e escrita (principalmente atas, estatutos e boletim informativo). Ademais, é apresentada uma discussão sobre construção de identidade e usos polí­ticos da categoria de patrimônio imaterial, tendo em vista o tí­tulo de patrimônio conquistado pelas baianas de acarajé.

Biografia do Autor

Debora Simões de Souza Mendel, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional (PPGAS/UFRJ/MN) É mestre (2014) em História Social, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FFP). Possui pós-graduação lato sensu em Ensino Ensino de História e Cultura Africana e Afrobrasileiras, pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).Graduou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de Professores (UERJ/FFP, 2011). Onde foi bolsista de Extensão do Projeto de Pesquisa: História e Memória do Municí­pio de São Gonçalo, na pesquisa sobre identidade e cultura negra. Trabalhou (2014) como pesquisadora/bolsista FAPERJ no projeto Caixa de História

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Publicado

2018-07-16

Como Citar

Mendel, D. S. de S. (2018). Nas ruas com as baianas de acarajé: desafios, lutas e representatividade. História Oral, 21(1), 95–119. Recuperado de https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/796