O labirinto da lembrança: uma feminista trotskista no início dos anos 1970
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v25i1.1241Palavras-chave:
memórias, feministas, ditaduras, trotskismo, ArgentinaResumo
O movimento da Segunda Onda Feminista despertou tardiamente na América Latina, devido à repressão ditatorial que impede seu desenvolvimento até meados dos anos 1980 com a transição democrática. No entanto, alguns estudos sobre memórias feministas no Cone Sul mostram que tal emergência ocorreu antecipadamente na Argentina e do Brasil. Por essa razão, passamos pelo labirinto da memória feminista de Mirta Henault, uma mulher que soube fortalecer seu compromisso no ambiente subterrâneo imposto entre 1966 e 1976 na Argentina. As fontes orais utilizadas serão as do Acervo do Laboratório de Estudos de Género e História (LEGH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um testemunho que ela deu recentemente e a memória de sua filha, também militante feminista naqueles anos.
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