“Eu quero sair, eu quero curtir, eu quero ser eu”: memórias de velhos e velhas dissidentes

Autores

  • Marcos Oliveira Amorim Tolentino Doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas.
  • Yuri Fraccaroli Acervo Bajubá https://orcid.org/0000-0001-5405-8054

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v24i1.1151

Palavras-chave:

Testemunho, LGBTQIA , Velhices, Memória social

Resumo


Recentemente, as velhices de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais entre outros dissidentes (LGBTQIA+) vêm adquirindo maior visibilidade, e, com isso, recebendo atenção da sociedade civil. Em paralelo, é possível observar também um atual contexto de empreendimentos pela memória política de pessoas LGBTQIA+, que buscam recuperar as histórias e as memórias desses agentes, sobretudo, no contexto de resistência e repressão da ditadura civil-militar brasileira. Tomando como ponto de partida este duplo contexto, composto tanto pela emergência desses
agentes como velhos LGBTQIA+, quanto pela interpelação deles e delas como testemunhas políticas da ditadura, este artigo busca indagar o lugar de agência nesses testemunhos. Para tanto, operamos uma análise dos testemunhos produzidos pelo Museu da Diversidade Sexual (MDS) de São Paulo, no marco do programa "Memórias da Diversidade Sexual". 

Biografia do Autor

Marcos Oliveira Amorim Tolentino, Doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas.

Mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas, com a dissertação "O 16 de setembro sob a ótica da DIPBA - Dirección de Inteligencia de la Policí­a de la Provincia de Buenos Aires (DIPBA) (1990-1996)", defendida em agosto de 2012 sob orientação do professor doutor José Alves de Freitas Neto. Doutorando em História pela mesma universidade.

Yuri Fraccaroli, Acervo Bajubá

Mestre em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), com orientação do Prof. Dr. Bernardo Parodi Svartman.

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Publicado

2021-06-23

Como Citar

Oliveira Amorim Tolentino, M., & Fraccaroli, Y. (2021). “Eu quero sair, eu quero curtir, eu quero ser eu”: memórias de velhos e velhas dissidentes. História Oral, 24(1), 29–64. https://doi.org/10.51880/ho.v24i1.1151