As piqueteiras: mulheres e participação polí­tica na greve metalúrgica de 1979 no Rio de Janeiro

Autores

  • Marco Aurélio Santana UFRJ/Docente
  • Alexandre Barbosa Fraga UFRJ/Pós-doutorando

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1065

Palavras-chave:

Mulheres, Gênero, Greve, Metalúrgicos, História Oral

Resumo


Este artigo objetiva compreender a participação das mulheres trabalhadoras na greve da categoria metalúrgica do Rio de Janeiro de 1979, ocorrida ainda durante o regime militar brasileiro. A partir do uso da metodologia da História Oral, foram realizadas entrevistas com onze mulheres que fizeram parte ativamente desse movimento, as chamadas piqueteiras, como ficaram conhecidas. Os resultados da pesquisa apontaram a greve dos/as metalúrgicos/as de 1979 como um marco de retomada da mobilização massiva e pública da classe trabalhadora no estado do Rio de Janeiro, que teria seu ápice nos anos 1980. As mulheres que participaram da greve, além de terem composto o que seria o setor de apoio, atuaram diretamente nos piquetes que pararam as fábricas. Para isso, elas precisaram articular as ações do movimento sindical ao cuidado da casa e dos filhos, o que deu origem a estratégias próprias para garantir a efetividade dessa participação.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Santana, UFRJ/Docente

Professor do Departamento de Sociologia e da Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ.

Alexandre Barbosa Fraga, UFRJ/Pós-doutorando

Pós-doutorando em Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e mestre em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

Santana, M. A., & Fraga, A. B. (2020). As piqueteiras: mulheres e participação polí­tica na greve metalúrgica de 1979 no Rio de Janeiro. História Oral, 23(2). https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1065