Trabalhei mutcho: experiências de trabalho nas comunidades quilombolas do Piemonte da Chapada Diamantina, BA

Autores

  • Carolina Pazos Pereira UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Palavras-chave:

Memória, Escravidão, Sertão

Resumo


Este artigo tem o intuito de analisar alguns relatos de experiências de trabalho em quatro comunidades quilombolas de Morro do Chapéu, Piemonte de Chapada Diamantina, Bahia. Essas experiências, organizadas pelo prisma da História Oral, informam sobre as relações históricas de opressão, econômica e simbólica, sofridas pelos camponeses negros sertanejos desde a escravidão no século XIX. No pós-abolição, essas relações se transformam a partir da pressão do capitalismo no campo, a migração para o trabalho rural volante, o trabalho doméstico, assim como exemplos de autonomia produtiva. No entanto, os paralelos com o cativeiro seguem demarcados.

Biografia do Autor

Carolina Pazos Pereira, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Doutoranda em História pela UFF, Mestre em Estudos Étnicos e Africanos, graduada em História pela UFF. Realiza pesquisa de história e antropologia com comunidades negras do Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

Pereira, C. P. (2019). Trabalhei mutcho: experiências de trabalho nas comunidades quilombolas do Piemonte da Chapada Diamantina, BA. História Oral, 22(1), 125–146. Recuperado de https://revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/880