Narrativas sobre o processo de patrimonialização das fortalezas catarinenses: estratégias de adesão em torno do patrimônio cultural
Palavras-chave:
Memória, Fortalezas catarinenses, Narrativas orais, Patrimônio culturalResumo
As fortalezas de Anhatomirim, Ratones e Ponta Grossa, localizadas na região da Grande Florianópolis (SC), são bens culturais tombados desde 1938 e tutelados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde 1979 (a primeira) e 1991 (as duas últimas). A UFSC empreendeu uma série de ações com vistas a construir uma memória histórica do processo de patrimonialização, que, somada aos usos dados a esses bens, gera adesões e não adesões í s fortalezas enquanto patrimônio histórico. O presente artigo analisa as estratégias discursivas de alguns dos atores sociais envolvidos nesse processo, a partir de narrativas obtidas em entrevistas, matérias jornalísticas e documentos oficiais produzidos pela UFSC. O texto identifica as estratégias de adesão desses atores, problematizando suas concepções de história e patrimônio a partir do aporte teórico de Walter Benjamin em diálogo com Löwy, Mate, Galzerani e Žižek, bem como com Chuva e Fonseca, autoras que discutem o campo do patrimônio no Brasil.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista História Oral é licenciada de acordo com a atribuição Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional). Dessa forma, os usuários da revista têm o direito de compartilhar livremente o material, copiando-o e redistribuindo-o em qualquer suporte e formato, desde que sem fins comerciais, fornecendo o crédito apropriado e não realizando mudanças ou transformações no material. Para maiores informações, ver: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR