Tarrafal – memória comum de luta pela liberdade, justiça e democracia
DOI:
https://doi.org/10.51880/ho.v15i2.258Palavras-chave:
Tarrafal, campos de concentração, história política, história oralResumo
O artigo enquadra-se num projeto maior sobre a luta de libertação das colónias portuguesas em África, cuja preocupação é conhecer as motivações dos seus mais diretos participantes, especialmente daqueles que foram feitos prisioneiros ou morreram no Campo de Chão Bom, no Tarrafal, em Cabo Verde, campo que abrigou presos de quase todas as antigas colónias. Parece facto adquirido que os sacrifícios consentidos pelos prisioneiros desse campo e de outros se deveram a convicções e ações relacionadas aos ideais de independência dos seus países. Porém, pretende-se saber se, nessa altura, os seus objetivos eram apenas os de liberdade política imediata ou se visavam outros direitos e valores a observar ou implantar nas respetivas sociedades futuras, na perspetiva de liberdades mais amplas para todos. O campo do Tarrafal se tornou lugar de memória comum da luta contra o regime. O artigo apresenta, entre outras coisas, a contribuição da história oral (entrevistas com sobreviventes do campo) para o desenvolvimento do mencionado projeto.
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