Combates pela história, disputas de memórias: O caso do golpe de 1964 e a ditadura

Autores

  • Lineker Nobero Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v27i01.1421

Palavras-chave:

Golpe, Ditadura, História, Memória

Resumo


A intenção deste artigo é demonstrar como os combates pela história são sempre disputas de memórias. Para tanto, avalio um caso em particular. Questionando as memórias apaziguadoras que sustentam a imagem da sociedade vítima resistente à ditadura, Daniel Aarão Reis Filho reforça, mesmo sem admitir, outras memórias coletivas vinculadas à luta política e presentes no debate historiográfi co. A saber, aquelas que insistem que a sociedade não resistiu, pelo contrário, foi cúmplice, responsável, cada um ao seu modo, pela ditadura. Incluindo as esquerdas, que ao invés de democratas resistentes, eram autoritárias radicais.

Biografia do Autor

Lineker Nobero, Universidade do Estado da Bahia

Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro-pesquisador do Laboratório de História e Memória da Esquerda e das Lutas Sociais da Universidade Estadual de Feira de Santana (Labelu-UEFS).

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Publicado

2024-05-01

Como Citar

Nobero, L. (2024). Combates pela história, disputas de memórias: O caso do golpe de 1964 e a ditadura. História Oral, 27(01), 95–114. https://doi.org/10.51880/ho.v27i01.1421